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Fecomércio-RS prevê retomada da economia em 2018 via consumo
13 de Dezembro de 2017

A partir de um balanço de 2017 apresentado ontem pelo economista da Fecomércio-RS, Marcelo Portugal, já se pode afirmar que a crise brasileira chegou ao fim. Em reunião-almoço, o especialista fez uma avaliação dos desafios do setor e as perspectivas para 2018 - ano em que, segundo Portugal, o crescimento da economia deverá ser puxado pelo consumo. O especialista chamou atenção para os impactos de reformas essenciais para o equilíbrio das contas públicas do País e afirmou que não enxerga possibilidade de desenvolvimento ocorrer como resultado de investimentos. "Ainda há muita capacidade ociosa para ser aproveitada", destacou, citando o exemplo da fábrica da General Motors (GM) no Rio Grande do Sul, que recentemente anunciou a reabertura do terceiro turno da unidade de Gravataí no decorrer do ano que vem.

Portugal apontou que, ao contrário de 2017, quando apenas o agronegócio apresentou um bom desempenho, todos os setores da economia tendem a mostrar melhores resultados no ano que vem. "Mas há desafios para o governo, como ajustar a questão fiscal e se fazer cumprir a PEC do Teto de Gastos; E, neste sentido, o principal problema é cortar os custos da Previdência", pontuou. "Desenvolvimento econômico e social requer equilíbrio nas finanças públicas e, sem os ajustes propostos, não será possível atender a demandas básicas, como saúde e segurança, e promover novos investimentos", concordou o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn.

Ele defendeu a reforma da Previdência como a "única saída para um déficit que chegou a R$ 305,43 bilhões em 2016". Ofício consolidando posição da entidade em prol de um novo sistema previdenciário no Brasil (PEC 287/2016) foi enviado a todos os deputados e senadores gaúchos no início deste mês. Bohn também reforçou que não há mais como suportar aumento de impostos para resolver o déficit fiscal e afirmou que é preciso ser herói para se manter empreendedor no Brasil. "Se faz urgente melhorar o ambiente de negócios no País.

"Uma das mais recentes atuações da entidade foi a agenda do presidente da Fecomércio-RS com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli, em Brasília, em que pontuou juridicamente os efeitos negativos da cobrança do Difa, o Imposto de Fronteira, sobre as micro e pequenas empresas. "Criou-se uma inconstitucional e injusta política arrecadatória implementada por alguns estados, inclusive o nosso, que atinge em cheio todo o segmento varejista optante pelo Simples Nacional", afirma Bohn.
FONTE: Jornal do Comércio
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