Com pouco mais de 20 dias do início da Coleta Seletiva, a população da área central, onde foi implantado o projeto piloto, ainda não aderiu, em sua totalidade, a seleção de resíduos, em dias alternados. De acordo com a equipe responsável pela coleta , em média 30% da população está separando e depositando os lixos secos e úmidos conforme orientação.

Para Claudemir Carvalho que coordena o serviço de coleta seletiva e acompanhou durante este período de avaliação o trabalho dos garis, os pontos críticos estão nas ruas do Comércio, Miguel Couto e Monsenhor Vitor Batistella. “Nessas que são as principais ruas do centro, praticamente, é onde estamos tendo mais problema. O pessoal não está separando corretamente e os que estão não colocam nos dias alternados na rua. Por isso a definição de intensificarmos a divulgação e a conscientização das pessoas”, comentou, ao pontuar ainda que os restaurantes também não conseguiram se adaptar em sua totalidade ao novo sistema.

Em contrapartida, as ruas João Muniz Reis e 3 de Outubro estão muito bem, junto com os supermercados, que em sua maioria já se adequarão o descarte dos resíduos.

Diante desta avaliação, o grupo que forma o Recicla Frederico, reunido na última quarta-feira, 19, pontuou que as próximas ações serão um novo corpo-a-corpo em restaurantes, padarias, mercados, fruteiras, salões de beleza e residências. Também está sendo elaborado um projeto para angariar recursos e viabilizar um plano de comunicação.

Plano de amostragem

Concomitante com a implantação da coleta seletiva a Ecológica Jr, empresa estudantil da Universidade Federal de Santa Maria, está desenvolvendo um Plano de Amostragem dos resíduos sólidos. A previsão é que os primeiros resultados sejam apresentados entre novembro e dezembro.

Nesta primeira fase está sendo feito um georeferenciamento dos coletores atuais para posterior apontamento das necessidades e em uma próxima fase será feito um levantamento da quantidade de resíduo seco e orgânico produzido pela população.