Inflação e dólar em alta, restrição de crédito, falta de confiança, demissões em massa. Muito só se fala em “crise econômica” no Brasil, mas de que maneira ela realmente afeta a população e até o ímpeto dos empresários que vivem no interior do Estado? Em Frederico Westphalen, por meio de um levantamento realizado pela equipe de reportagem do O Alto Uruguai, os números podem até nos levar a visualizar um cenário econômico pujante em um tempo onde nunca se ouviu falar tanto nessa aterrorizante palavra de cinco letras.
Os dados apontam que nos últimos seis meses – de 1° de dezembro de 2015 a 8 de junho deste ano -, 148 novas empresas abriram as portas em Frederico Westphalen, de acordo com o levantamento realizado junto à administração municipal. Levando em consideração que oficialmente cada mês possui 22 dias úteis, pode-se dizer que em FW mais de uma empresa abriu por dia neste prazo. No mesmo período, um montante de 47 empreendimentos encerram as suas atividades no município.
Das 148 empresas que abriram, 33 são microempreendedores individuais (MEIs), oito são autônomos – como advogados, médicos, nutricionistas, entre outros – e 101 são microempresas individuais (EM) e empresas de pequeno porte (EPP). Além disso, os dados também apontam que das mesmas, 92 são destinadas à prestação de serviços, 36 para comércio, oito são autônomos, 10 são indústrias, uma é entidade e um órgão público.

Mais de R$ 36 milhões de negócios gerados na Expofred 2016

Os números da principal exposição-feira de Frederico Westphalen, a Expofred, realizada no fim do mês passado, também comprovam que o município segue em pleno desenvolvimento. Nesta edição foram fechados R$ 14.070.800,00 durante os cinco dias de evento e R$ 22.278.000,00 em negócios projetados para pós-feira, somando R$ 36.348.000,00 – mais do que o dobro da última edição do evento em 2014, que movimentou cerca de R$ 17 milhões.