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Dólar e bolsa recuam com possível elevação de impostos
20 de Julho de 2017

O Jornal do Comércio divulgou na edição desta quata-feira, dia 19 de julho, que o dólar se firmou e fechou no patamar de R$ 3,14 - se aproximando da menor cotação desde 17 de maio (R$ 3,1340), quando estourou a crise política com a delação da JBS. Entre os motivos que contribuíram para a desvalorização de ontem estão o possível anúncio de imposto, alta do petróleo e um ambiente político mais tranquilo. Além disso, foi vista continuidade na entrada de investidores estrangeiros para as Ofertas Públicas de Ações (IPO) na B3.

Entre as forças que exerceram pressão na ponta vendedora está a possibilidade de anúncio de aumento de imposto. A Receita Federal divulgou a arrecadação federal em junho (R$ 104,1 bilhões), e embora tenha vindo acima da mediana (R$ 102,250 bilhões) das projeções, especialistas apontam que o valor não resolve o problema de receita em 2017. Desta forma, o governo deverá elevar impostos para conseguir cumprir a meta e não encerrar 2017 com um déficit multibilionário maior que R$ 139 bilhões.

Especialistas de mercado estimam que o governo deve anunciar um aumento no PIS/Cofins sobre os combustíveis, uma vez que o aumento entra em vigor instantaneamente. Um avanço da Cide não é descartado, embora seja menos cogitado, uma vez que precisa de noventena para que entre em vigor.

No mercado à vista, o dólar terminou em baixa de 0,19%, aos R$ 3,1493. O giro financeiro somou US$ 1,39 bilhão. Na mínima, a moeda ficou em R$ 3,1457 (-0,30%) e, na máxima, aos R$ 3,1631 ( 0,25%).
FONTE: Assessoria de Imprensa ACIFW | Jornal do Comércio
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