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Redução no ritmo de corte da taxa Selic
31 de Maio de 2017

Segundo o boletim Focus, do Banco Central, as instituições financeiras esperam um corte de 1% na Selic, taxa básica de juros. As projeções para indicadores econômicos apontam que a Selic está em 11,25% ao ano. Para o fim de 2017 e de 2018, a expectativa do mercado financeiro é que a taxa fique em 8,5% ao ano.

O BTG Pactual também reduziu de 1,25 ponto percentual para 1 ponto percentual sua expectativa ao corte da taxa básica de juros. Para o BTG, um corte de 1,25 ponto percentual numa única reunião, o que seria um marco na história do Copom, tornaria mais difícil para o colegiado mostrar ao mercado que tem uma postura de cautela em suas decisões. Por outro lado, uma decisão mais conservadora, com corte de 0,75 ponto, ao invés do 1,25 ponto esperado anteriormente, iria longe demais ao reforçar o aperto nas condições monetárias.

Embora tenha revisto a previsão sobre a decisão do Copom, o banco manteve a projeção que indica a Selic em 8,25% no fim do ciclo de afrouxamento monetário, previsto para outubro. A justificativa é que, antes mesmo de a crise política estourar, a estimativa era mais conservadora do que as das demais casas. Conforme as previsões do banco, o ritmo de cortes na Selic deve cair para 0,75 ponto percentual nas reuniões do Copom em julho e setembro, seguido por um último corte de 0,5 ponto em outubro.

Na sexta-feira, o Itaú Unibanco já havia alterado sua projeção para a taxa Selic de corte de 1,25 para 1 ponto percentual na reunião do Copom. A instituição modificou igualmente a expectativa para o nível dos juros no fim deste ano de 7,50% para 8,0%. Também se espera o declínio dos juros para 10,25% neste encontro, a despeito do ambiente favorável para inflação, expectativas ancoradas e atividade fraca. Na avaliação do banco, o nível da taxa Selic ao final do ciclo de corte de juros dependerá crucialmente da evolução da atual situação política e do impacto nas perspectivas de aprovação das reformas econômicas.

A Selic é um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e a inflação. Quando o Copom aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Já quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação.
FONTE: Assessoria de Imprensa ACIFW | Jornal do Comércio
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