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Pense fora do ‘caixa’ para não fechar sua loja
16 de Maio de 2017

A velha máxima da economia em tempos de crise vale tanto para o lojista quanto para o consumidor. É preciso saber atraí-lo para não entrar nas estatísticas. Em 2016, o comércio fechou cerca de 108,7 mil lojas em todo o Brasil, de acordo com a Confederação Nacional do Comércio (CNC). Em dois anos, o varejo perdeu 200 mil lojas e 360 mil empregos diretos. Nem mesmo os grandes varejistas escapam da crise.

Todo comerciante sabe que, para sobreviver no mercado, é preciso ser inovador. O grande problema no comércio como um todo, assim como dos pequenos comerciantes, é que durante os dias de bonança eles pensam nas ofertas, em novas ideias, em novos investimentos. Porém, diante da crise, existe uma certa ideia enraizada que diz “controle o seu caixa”. Tal afirmação é, de fato, verdadeira, mas não deve ser levada ao pé da letra.

Controlar o caixa é sempre bom em qualquer situação; porém, em épocas que o consumidor também está pensando no “caixa particular” dele, é preciso atraí-lo até você. Em outras palavras, ser inovador e apostar em suas ofertas continua sendo o caminho certo para o sucesso – e para sobreviver. Afinal, ninguém que tenha seu próprio negócio quer fazer parte dessas estatísticas.

O momento de crise é propício para rever gastos, custos, ações incorretas e replanejar pensando no futuro – lembre-se que o consumidor está fazendo exatamente a mesma coisa. É preciso estudar cada caso e colocar as suas melhores ofertas nesse jogo, apostando em ferramentas de custo zero ou baixo e chamar o cliente até sua loja. A internet, por exemplo, jamais deve estar de fora dos planos do lojista.

Com diversas redes sociais, páginas e sites de busca de preço gratuitos, este é um dos meios por onde mais se cria um forte relacionamento com o cliente e, claro, para atraí-lo pela melhor oferta, com promoções e descontos. A pesquisa on-line está ao alcance de qualquer um – seja empresário ou consumidor – mas talvez por medo ou receio, pela falta de conhecimento sobre as potencialidades que esta poderosa ferramenta pode garantir aos negócios, poucos procuram investir nela. E este erro pode ser fatal.
FONTE: Leonídio de Oliveira Filho / Jornal do Comércio
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