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Selic pode destravar intenção de compra
02 de Abril de 2017
Queda na taxa de juros projeta alívio no orçamento familiar

A partir de agosto a taxa básica de juros – Selic, pelo Banco Central, sofrerá uma redução. De acordo com reportagem publicada no Jornal do Comércio, a redução pode ajudar a destravar os consumidores, um processo gradual que se estenderá ao longo do ano. O consumo deve demorar a reagir, por se tratar da primeira grande crise creditícia enfrentada pelo País, com cerca de 60 milhões de pessoas inadimplentes.

Além da taxa de juros, a redução do endividamento da população terá impacto na economia nos próximos meses. De acordo com o estudo Consumo & Endividamento – O futuro do comércio no Brasil está comprometido?, realizado pela Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do Rio Grande do Sul – Fecomércio – RS, o comprometimento com dívidas pode começar a cair a partir da metade desse ano, atingindo 21,5% em dezembro e 20% no final de 2018. A pesquisa indica melhoras no cenário mesmo sem o crescimento da renda.

Segundo o presidente da Fecomércio, Luiz Carlos Bohn, o estudo foi motivado por dois fatores da economia. O primeiro trata do aumento do consumo e do endividamento a partir de 2000, com consequente temor de que os consumidores não conseguissem manter as contas em dia. O segundo trata da situação que o comércio enfrentou, com redução de vendas e diminuição de clientes.

Segundo a revista Bens & Serviços, o tamanho das dívidas das famílias brasileiras não é elevado, o problema é o custo dessas em termos de juros e amortizações. Nos últimos quatro anos a taxa Selic subiu de 7,25% para 14,25%%. Com isso, muitos consumidores atingiram um limite no que pagam de juros mensais, sem apresentar aumento das dívidas em si. Com a queda da taxa de 12,5% ao ano, a projeção é de um alívio no orçamento familiar e de um pequeno crescimento no comércio.
FONTE: Jornal do Comércio; Revista Bens & Serviços
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